quarta-feira, 16 de abril de 2008

Flores de Papel

Em um dia ensolarado, bem distante daqui havia um reino, um reino de flores de papel. Nele as pessoas eram felizes, emotivas e cheias de vida. O sofrimento, a tristeza e a desilusão não tinham espaço ou vez, cada criatura acordava agradecendo a Deus, ou aos deuses, as maravilhas que testemunhavam. Cada criatura era única, cheia de magia, cativante e sempre pronta a servir o bem comum. Não existiam mágoas, tudo se resolvia com uma boa conversa e trabalho conjunto.
Infelizmente a alegria não é permanente e a falha, o fracasso e a destruição espreitam a todo momento, prontas a fragmentar a realidade. E tudo começou com um homem torto, mesquinho, nascido com uma estrela ruim e predisposto ao azar.
Logo ele iniciou seu caminho cheio de perfídia, remorso e corrupção, influenciando a todos. Bastou apenas um elemento para que o reino das flores de papel se perdesse, as grandes torres se queimassem, e o céu ficasse eternamente morto e nublado. Não havia mais alegria ou encanto, tudo que existia era sofrimento, dor e desilusão.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ahhhhhhh!!!
Achei que ia ser uma historinha bonitinha!
=P
Está bem escrito, mas achei que teria um final feliz...

Tie disse...

Que bonito que ficouuuuuuuuu!!!

Quem mudou o layout?

Anônimo disse...

E se depois, neste reino, a alegria convivesse com o sofrimento, a dor com o alívio, a desilusão com pitadas de sensações boas? Mesmo que desproporcional, só vejo esta saída para o pobre, mas realista, reino.