- Um dia a gente consegue mudar algo. Com essa frase ela encerrou a conversa que já se arrastava por horas.
Tudo havia começado quando ele resolveu fazer uma pergunta simples, quase retórica, que ela como sempre interpretou ao pé da letra e desenvolveu todo um longo monólogo que começou com citações, passou por elucubrações desconexas e acabou com a questão da condição humana e uma frase de efeito.
Ela se afastava enquanto ele olhava abismado, será que algum dia ela vai conseguir responder um oi com apenas um oi, pensava ele.
Tudo nela o irritava, a cor do cabelo, a escolha das roupas, o perfume, a voz, por mais que prestasse atenção e procurasse com afinco, não conseguia achar nada que gostasse. Porém não podia deixar de querer vê-la, de falar, de olhar para ela. Era quase uma necessidade, por mais mal que fizesse, por mais insuportável que fosse, ele simplesmente precisava olhar para o rosto dela e ouvir a sua voz.
Muitos falavam que era amor, muitos falavam que era paixão, mas ele sabia que não era isso, algo mais o impulsionava, algo mais o incentivava a continuar com isso.
Hoje, porém ao repassar o encontro do dia durante o caminho para casa, percebeu o que realmente sentia por ela. Sorriu e pensou que realmente um dia a gente consegue mudar algo.
Chegou a casa, tomou um banho e foi dormir, não antes de olhar para janela e falar em alto e bom som:
- Amanhã eu irei matá-la!
Adormeceu ao som de Echo & The Bunnymen, com a consciência daqueles que encontram a cura de seus tormentos.
Tudo havia começado quando ele resolveu fazer uma pergunta simples, quase retórica, que ela como sempre interpretou ao pé da letra e desenvolveu todo um longo monólogo que começou com citações, passou por elucubrações desconexas e acabou com a questão da condição humana e uma frase de efeito.
Ela se afastava enquanto ele olhava abismado, será que algum dia ela vai conseguir responder um oi com apenas um oi, pensava ele.
Tudo nela o irritava, a cor do cabelo, a escolha das roupas, o perfume, a voz, por mais que prestasse atenção e procurasse com afinco, não conseguia achar nada que gostasse. Porém não podia deixar de querer vê-la, de falar, de olhar para ela. Era quase uma necessidade, por mais mal que fizesse, por mais insuportável que fosse, ele simplesmente precisava olhar para o rosto dela e ouvir a sua voz.
Muitos falavam que era amor, muitos falavam que era paixão, mas ele sabia que não era isso, algo mais o impulsionava, algo mais o incentivava a continuar com isso.
Hoje, porém ao repassar o encontro do dia durante o caminho para casa, percebeu o que realmente sentia por ela. Sorriu e pensou que realmente um dia a gente consegue mudar algo.
Chegou a casa, tomou um banho e foi dormir, não antes de olhar para janela e falar em alto e bom som:
- Amanhã eu irei matá-la!
Adormeceu ao som de Echo & The Bunnymen, com a consciência daqueles que encontram a cura de seus tormentos.
2 comentários:
Não sei se é coisa da minha cabeça, mas tenho certeza q ja li esse texto! O_O
Matá-la ou matar-se. Adiantaria?
Postar um comentário